segunda-feira, 1 de junho de 2009

Robert Armando Fischer

Xadrez é um jogo fascinante, principalmente porque a sorte fica de fora. O que conta é somente a capacidade do jogador. Só não entendo chamá-lo de esporte. O Houaiss diz que esporte é atividade física regular, com fins de recreação e/ou condicionamento corporal e de saúde e o xadrez não poderia estar mais longe disso. A não ser que exercitar o cérebro – que também é uma parte do corpo - sirva. Sendo assim olimpíada de matemática faz total sentido.

Curiosamente, uma das coisas que mais assemelha o xadrez aos esportes convencionais é justamente seu lado anti-esportivo. Não é comum, mas o jogo permite simulações, pressão psicológica, ameaça de abandono e reclamações de todo o tipo. Até cêra dá para fazer. Bob Fischer, um dos maiores mestres do xadrez de todos os tempos, além de dono de uma técnica incrível, era chegadíssimos nestas atitudes polêmicas e pouco ortodoxas. E não só dentro dos tabuleiros! Fora deles também era um enfant terrible. Chegou ao ponto de rejeitar sua origem americana para assumir outra cidadania. Não, seus maldosos, não foi argentina. Bob virou islandês.

Nenhum comentário: