Quando recebi a notícia da morte de Michael Jackson, estava no intervalo da aula. Fiquei mal. O resto da turma fez pouco caso e até achou graça na minha reação. Trantando-se de um curso de roteiro de cinema é até compreensível, cineasta tem que ser blasé.
Uma das alunas disse que sentia mais pela Farrah Fawcet, que morreu no mesmo dia, do que pelo bom e velho Michael. Perguntei sua idade e ela disse: 27. Ainda não era gente quando o Thriller foi lançado. Não assistiu ao Fantástico naquele domingo que o videoclipe foi ao ar pela primeira vez, não gastou horas na frente do espelho treinando o passinho moonwalk. Eu fiz isso tudo e ainda participei de campeonato de dança para ver quem melhor imitava o astro. Diga-se de passagem, fiquei em segundo.
Nada contra Farrah Fawcett. Sinto por ela também. Mas convenhamos, não vale um Globo Reporter. Era apenas uma das três Panteras. Michael foi todos os Jackson e muito, muito mais.
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