segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Argentinos levantam a moral do Haiti

A tragédia no Haiti despertou o senso de solidariedade coletivo e fez o mundo se mobilizar. Muitos países disponibilizaram aquilo que eles têm de melhor: os Estados Unidos mandaram seus soldados, o México enviou equipes de resgate, a China mandou arroz e a Alemanha especialistas em cremação coletiva.

Passados os momentos críticos, é hora da reconstrução. Engajada nesta epopéia humanitária, a Argentina também resolveu contribuir. Semana passada, partiu de Buenos Aires uma equipe de especialistas em aumento da auto-estima.

Os resultados já podem ser percebidos nas ruas de Port-au-Prince. Moradores se referem ao país como o mais bonito e pitoreso do mundo. Políticos em campanha prometem um assento no conselho de segurança da Onu para os próximos meses. Os jornais apostam que o crescimento da economia haitiana deve ser o maior das Américas e especulam que o Gourde, a moeda local, possa em breve substituir o dólar nas transações internacionais.

Jean Paul Boniface, morador da favela de Cité Soleil, convidou o Correo para conhecer seu barraco “com a melhor vista da cidade”. Servindo petiscos que nossa equipe recusou educadamente argumentando que haviam acabado de almoçarJean Paul se mostrou grato pela situação atual “não saio do Haiti por nada, é o melhor lugar que conheço. Onde mais teria esse vidão, com mulheres e chamapgne” completou, apontando para uma garrafa de tubaína e uma revista Playboy antiga, com Hortência na capa. “Talvez passe um tempo na América, trabalhando em Hollywood. Tenho que aproveitar” explicou nosso anfitrião, com ar blasé “afinal, sou a cara do Denzel Washington”.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Zelaya deixa presente para funcionários da embaixada

Depois de 128 dias enfurnado na embaixada brasileira, o presidente deposto de Honduras Manoel Zelaya finalmente pegou suas coisinhas e saiu de mansinho, rumo ao exílio na república Dominicana.

De acordo com funcionários, no entanto, a alegria com a saída do caudilho contrastou com um inconfundível odor de gases intestinais.


Perguntado por esta reportagem se era o responsável pelo mau cheiro, Zelaya explicou: “Os funcionários disseram que iriam sentir saudades. Por isso quis deixar um pouco de mim”.

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