segunda-feira, 29 de junho de 2009

Sabonete com pegada

A Johnson & Johnson & Filhos lançou um novo sabonete. Quer dizer, é o mesmo sabonete, só que com um novo formato, mais anatômico. Ondulações garantem uma pegada melhor, mais segura.


Aprovado pela Associação Brasileira de Proctologia.

Quem matou Odete Jackson. Ou seria Michael Roitman?

Do jeito que a notícia da morte do cantor tomou de assalto o noticiário, a polícia de Los Angeles - que não descarta a hipótese de homicídio - deveria investigar o que José Sarney e Mahmoud Ahmadinejad estavam fazendo na tarde de quinta. Desses dois eu não duvido de nada!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Cada um tem o Michael que quer

As reações pela morte de Michael Jackson se dividem. Tem aqueles que fazem cara de "bem-feito", levando em conta suas bizarrices, a obsessão em se transformar numa Diana Ross branca e as acusações de pedofilia.

Prefiro lembrar do artista. Nunca acreditei que ele fosse mesmo um pedófilo incorrigível. Era sim um desequilibrado emocional, que provavelmente preferia a comanhia das crianças do que dos marmanjos. Daí para suspeitarem de apetite sexual pelos petizes é um pulinho.

Seja como for, espero que não lhe falte querubins bem bonitinhos para sua diversão.

Por Supuesto

O virus da gripe suína parece ter sofrido mutações ao chegar na Argentina. As pessoas contaminadas pela nova versão, apesar da tosse, febre e outros sintomas previamente observados, se sentem melhor. Melhor do que todo mundo.

O que é bom para o país, é bom para o nariz


Enquanto cai no resto do mundo, o consumo de cocaína no Brasil dobrou nos últimos 3 anos. Um dos principais motivos é a melhora na condição econômica do povo. A classe média cresceu, já representa 51% da população.

Essa classe média nunca me enganou. Sempre se fazendo de coitada, de maior vítma das crises. Mas é só ganhar um dinheirinho a mais que já gasta com bobagem.

Michael se fue

Quando recebi a notícia da morte de Michael Jackson, estava no intervalo da aula. Fiquei mal. O resto da turma fez pouco caso e até achou graça na minha reação. Trantando-se de um curso de roteiro de cinema é até compreensível, cineasta tem que ser blasé.

Uma das alunas disse que sentia mais pela Farrah Fawcet, que morreu no mesmo dia, do que pelo bom e velho Michael. Perguntei sua idade e ela disse: 27. Ainda não era gente quando o Thriller foi lançado. Não assistiu ao Fantástico naquele domingo que o videoclipe foi ao ar pela primeira vez, não gastou horas na frente do espelho treinando o passinho moonwalk. Eu fiz isso tudo e ainda participei de campeonato de dança para ver quem melhor imitava o astro. Diga-se de passagem, fiquei em segundo.

Nada contra Farrah Fawcett. Sinto por ela também. Mas convenhamos, não vale um Globo Reporter. Era apenas uma das três Panteras. Michael foi todos os Jackson e muito, muito mais.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Vã Filosofia

A seleção de sabores no saco de jujuba parece aleatória, mas não é. Há muita ciência ali. Tem dedo de pedagogo e psicólogo, com certeza. Só isso explica o fato de, mesmo as vermelhas sendo preferência nacional, eles cismarem em fabricar as outras cores. Assim as crianças aprendem que a vida não é feita só de coisa boa. Que, na verdade, as coisas ruins valorizam ainda mais as boas. Eu costumo começar com uma vermelha - para matar a vontade - depois como a laranja e a verde, antes de terminar com mais uma vermelha, fechando com chave de ouro.

Só não entendo o porque das amarelas. Deve ser para não discriminar quem tem distúrbios de paladar e desvios de comportamento.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Olhando de perto

Documentos do PC do B, usados para definir quem deve receber indenização pela repressão do regime militar, mostrou que os camponeses que colaboraram com a guerrilha no Araguaia são considerados apenas "elementos de massa" e não companheiros legítimos. Portanto não recebem nada.

Dentre esses camponeses, muitos pegaram em armas, deram a vida ou sofreram graves consequências pelo envolvimento com a guerrilha. Mesmo assim são indignos das indenizações

Mais uma prova que ideologia não garante o caráter de ninguém.

Herança

Quando José Sarney morrer, o Maranhão fica para quem: seus filhos ou a União?

Desgraça pouca é bobagem

Quando Lula diz que a imprensa prefere noticiar desgraça, podemos incluir no pacote a divulgação dos seus índices de popularidade?

Deus nos acuda!

Madonna. É o jeito que o italiano chama a mãe de Cristo, Maria. Primeiro Nossa Senhora teve um filho fora do casamento com José e agora Madonna namora com Jesus. Onde vamos parar?

Os petizes de hoje

A petizada está descontrolada. Depredam escola, batem em professor. Tudo isso quando ainda estão no primeiro grau! Ninguém parece capaz de deter os mini-vândalos. Os pais então, pffff...

Ah, mas tem jeito! O ensino obrigatório do judô nas escolas seria uma boa solução. Não é só porque gasta a energia dos pirralhos. Tem um conceito hierarquia que qualquer aluno entende – até os repetentes. É simples: os caras mais graduados são melhores, sabem mais e podem provar empiricamente no tatame. O que pode doer um bocado.

Na aula de judô a molecada é toda respeitosa com os superiores, os mais velhos e especialmente com o professor. Claro, se não forem apanham, sem dó nem piedade. Na frente de todo mundo. E ninguém pode acusar o sensei de estar usando de violência com os “de menor”, ele está ali para isso mesmo. Algumas mães até cogitam chiar, mas acabam engolindo o choro. E a molecada vai entrando nos eixos. Tomar uma meia dúzia de ippon seoi naguê de um faixa preta amacia qualquer sujeito.



sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sendo assim...

A mãe do menino morreu e o pai, que mora nos EUA, quer o rebento de volta. O padrasto também quer. Se o pai do moleque for um fascínora, que fique com o padrasto - deste que esse seja boa bisca, é claro. Caso contrário, pai é pai.

Há os legais, os ríspidos, os companheiros, os ausentes, os vascaínos. Paciência. Ninguém pode escolher o pai que tem. Se fosse assim, o filho ficando com aquele que parece ser melhor, eu queria que o Bill Gates fosse o meu.

Assim é

Quem acha que brasileiro é o povo mais solidário do mundo, nunca dirigiu no trânsito de São Paulo.

Still got the blues

Hillary Clinton deixou claro que não superou o fato de ter perdido para Obama na convenção dos Democratas. Num ato falho tremendo, caiu e quebrou o cotovelo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Mais uma do Bigode

No livro 1984, de George Orwell, existe uma coisa chamada duplipensar. É uma técnica que todo cidadão que vive sob a batuta do Grande Irmão precisa aprender. Trata-se de uma forma de raciocínio que permite acreditar em duas coisas contraditórias, antagônicas.

É o que Sarney pretende que façamos. Ele é o atual presidente do Senado e disse que não pode se responsabilizar pela sujeira toda, pois os problemas da casa vêm d'antanho. Mas Sir Ney já foi presidente outras duas vezes.

Não duvido que no Maranhão o duplipensar - assim como outras técnicas descritas no 1984 - já faça parte do currículo, mas para o resto do Brasil vai ser complicado. Então, Ó Grande Bigode, ilumine-nos! Ajude-nos a duplipensar!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O Peixeiro Honesto

Disse o peixeiro para um cliente que reclamava do preço:

Para freguês antigo, prefiro dar desconto no atum e ganhar pouco, do que vender salmão e robalo.

Captou?

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Tá dominado, tá tudo dominado!

Aproveitando que o avião da Air France saiu do Rio e caiu em nossas águas territoriais, o governo brasileiro apressou-se em tomar as rédeas da investigação sobre as causas do acidente. Lula, com a nonchalance que lhe é peculiar, garantiu que vai ser fácil achar a caixa preta na imensidão do oceano. Afinal, a Petrobrás descobre óleo em lugar bem mais fundo. E o ministro Jobim saiu propagando aos quatro cantos que o Brasil já havia encontrado os destroços do avião e estava prestes a desvendar os motivos do acidente. Precipitou-se nas duas.

Fosse ainda vivo, Nelson Rodrigues diria que não adiantou nada sermos pentacampeões. Ainda sofremos do complexo de vira-latas.

Morte, angústia de quem vive

Amanhã comemoram-se 65 anos do desembarque na Normandia - o Dia D-, quando milhares de soldados das forças aliadas deram suas vidas para frear o avanço do nazismo. Enquanto acompanhamos as notícias do acidente aéreo e das brigas de torcidas, lembramos da época em que se morria por uma causa nobre.

Solução

A Air France mudou o código da rota Rio-Paris. O que antes era vôo 447 passa a ser 445.

Agora eu viajo bem mais tranquilo!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Robert Armando Fischer

Xadrez é um jogo fascinante, principalmente porque a sorte fica de fora. O que conta é somente a capacidade do jogador. Só não entendo chamá-lo de esporte. O Houaiss diz que esporte é atividade física regular, com fins de recreação e/ou condicionamento corporal e de saúde e o xadrez não poderia estar mais longe disso. A não ser que exercitar o cérebro – que também é uma parte do corpo - sirva. Sendo assim olimpíada de matemática faz total sentido.

Curiosamente, uma das coisas que mais assemelha o xadrez aos esportes convencionais é justamente seu lado anti-esportivo. Não é comum, mas o jogo permite simulações, pressão psicológica, ameaça de abandono e reclamações de todo o tipo. Até cêra dá para fazer. Bob Fischer, um dos maiores mestres do xadrez de todos os tempos, além de dono de uma técnica incrível, era chegadíssimos nestas atitudes polêmicas e pouco ortodoxas. E não só dentro dos tabuleiros! Fora deles também era um enfant terrible. Chegou ao ponto de rejeitar sua origem americana para assumir outra cidadania. Não, seus maldosos, não foi argentina. Bob virou islandês.